Uma sala, uma equipa de médicos e um prazo curto (45 minutos) para cumprir: será que conseguem salvar o doente a tempo? Este é o desafio do Hospital Getaway - Clinical Escape Game , um jogo que foi desenhado por médicos e para médicos, destinado a treinar equipas na resolução de casos clínicos inesperados, críticos ou emergentes que podem acontecer na vida real. Foi desenhado pela Nobox com o apoio da UpHill , duas startups portuguesas que desenvolvem metodologias e software para melhoria da qualidade de prestação de cuidados de saúde. O Hospital Getaway – Clinical Escape Game: Desenrola-se num ambiente em tudo semelhante ao da rotina hospitalar , com a diferença de que aqui não há doentes a sério; Decorre no Centro de Simulação do Hospital da Luz Learning Health , onde, através de um software de simulação, os participantes podem aceder à história clínica do ‘doente’, pedir exames, analisar os resultados, prescrever fármacos e realizar todas as outras tarefas que fariam num contexto real; Em cada sessão, uma equipa de três a cinco médicos tem de garantir os melhores cuidados clínicos ao ‘doente’, enquanto enfrenta os constrangimentos e percalços que vão surgindo, consoante a situação clínica; Potencia o treino do raciocínio clínico; Confronta os jogadores (médicos) com situações em que podem ter de realizar um ou mais gestos clínicos num dos mais de 100 simuladores disponíveis no Centro de Simulação; É adaptável às necessidades de aprendizagem (clínica e não clínica) e objetivos das organizações e das equipas. Pode, assim, ser personalizado para eventos formativos específicos ou até ser instalado noutros locais – como, por exemplo, em congressos. Para superar o desafio deste jogo formativo, é preciso ter conhecimentos e competências clínicas, mas também conseguir trabalhar em equipa de forma coordenada e eficaz, de forma a estar à altura dos desafios e resolver as armadilhas criadas no cenário do jogo. No final, a equipa recebe um relatório de análise, estruturado de acordo com as competências comportamentais e o desempenho observados durante o jogo. “Desta forma, conseguimos entregar a cada pessoa sugestões úteis para melhoria das competências comportamentais que são fundamentais na prática diária em saúde, mas também uma análise da performance clínica da equipa, comparando aquilo que foi feito com as melhores práticas”, explica Diogo Silva, cofundador da Nobox. “No caso destes serious game s aplicados à educação, o conceito é simples: utilizar os princípios do jogo – como a curiosidade, a competição e os desafios – para proporcionar uma experiência de formação imersiva e envolvente, que conduz à aquisição de competências específicas. A aplicabilidade destas metodologias é infinita, uma vez que podem ser desenhadas em torno de qualquer objetivo pré-definido”, acrescenta. Inscrições online