A Unidade de Tratamento de Dor do Hospital Luz Arrábida disponibiliza, entre outras terapêuticas, a neuroestimulação medular central, para tratamento de doentes com dor crónica ao nível do tronco e membros. Este procedimento, que consiste na colocação de elétrodos na zona epidural torácica ou cervical, tem uma elevada taxa de sucesso, pois “proporciona uma melhoria mais rápida das queixas, exige menos fármacos e proporciona um regresso mais rápido à atividade laboral”, como explica o anestesiologista Humberto Costa Rebelo . A neuroestimulação medular central é indicada para estados de dor crónica na zona do tronco e membros que não se consigam resolver por outros meios menos invasivos. Estes estados de dor estão associados às seguintes situações: Síndrome de dor na coluna persistente; Dor radicular ou ‘dor ciática’; Dor secundária a várias cirurgias de coluna; Síndrome doloroso complexo regional ou algoneurodistrofia; Nevralgia pós-herpética, ‘pós-zona’; Dor após lesão medular; Dor após lesão de plexo nervoso; Dor neuropática após cirurgia de mama; Dor por isquemia dos membros inferiores; Dor neuropática por diabetes; Angina de peito intratável, de etiologia conhecida e controlada. “A colocação de elétrodos no espaço epidural torácico ou cervical, de acordo com a localização da dor, é realizada por via percutânea e sob anestesia local e sedação, para maior conforto do doente”, explica ainda Humberto Costa Rebelo. Habitualmente, envolve uma fase de teste de cerca de duas semanas. Apenas se houver um alívio significativo de dor/vascularização é que se realiza o implante subcutâneo de estimulador (bateria) definitivo. As consultas na Unidade de Tratamento da Dor podem ser marcadas diretamente pelos Clientes ou então pelo médico de família (Medicina Geral e Familiar) ou outros médicos de outras especialidades. Saiba mais sobre a Unidade de Tratamento de Dor do Hospital da Luz Arrábida . Faça as suas marcações na app MY LUZ ou na versão web do MY LUZ .