José Ferreira Santos, diretor clínico e médico cardiologista do Hospital da Luz Setúbal, é o autor de um comentário editorial do número de fevereiro da Revista Portuguesa de Cardiologia, da Sociedade Portuguesa de Cardiologia. O artigo debruça-se sobre os resultados de um estudo observacional publicado nesta revista, que analisou as opções de tratamento dos doentes que sofrem enfarte de miocárdio. Nestes casos, segundo Ferreira Santos, «a revascularização multivaso deve ser a regra» – ou seja, idealmente e nos doentes com enfarte agudo do miocárdio, devem ser tratadas todas as artérias afetadas pela doença aterosclerótica. A angioplastia coronária, técnica que permite a desobstrução das artérias afetadas, pode e deve ser realizada nos vários territórios afetados, o que demonstrou «ser uma estratégia segura e com um impacto significativo na redução do risco de eventos recorrentes após o enfarte agudo do miocárdio». O estudo, sob o título ‘Revascularização multivaso na síndrome coronária aguda sem supradesnivelamento do segmento ST: deve ser a regra em todos os doentes?’, e o respetivo comentário editorial podem ser lidos aqui